Gicelma Barreto Nascimento Minha querida Gicelma, Passaram-se 5 anos, enfrentamos uma pandemia e sobrevivemos. Foi difícil e sofrido,...

María Agustina Clemente Estimadas Gicelma, Iassana y Tainã: Qué honor poder dedicarles unas palabras. Primero que nada, quisiera expresar...

Na infância, quando você me empurrou para análise o caminho sofreu um desvio, e a primeira parada foi a fonoaudiologia. Agora entendo que isso é mais comum do que a gente pensa. A criança passa por alguma situação traumática, deixa de falar, chora constantemente, foge ao “esperado”, e pimba, vai pra fono resolver a demanda manifesta. Claro, que a fono trabalhava em uma mesma clínica que a psico. Sorte a minha, azar o seu. Quando vivi uma perda muito importante, já estava ampa

Desde que me reconozco como un ser migrante, deseo que todos también reconozcan el ser migrante. Esa figura extraña que llega para habitar un lugar ya habitado, motivado por algo. Un otro que habla, piensa, actúa y vive diferente, que tiene rasgos distintos. Sorprende. Asusta. Fascina. Amenaza. Tanto que es preferible preguntarle “qué hacés acá” antes que “quién sos”. Un personaje perfecto usado por narradores que se adueñan de relatos migrantes, distorsionándolos y llenándol

Querida Itália, Quando te conheci, há quase 20 anos, não imaginava que um dia seríamos tão próximas. Foi fácil, para quem sai de São Paulo, gostar de você, afinal a influência italiana nos paulistas e seus “dois pastel e um chopps” é inegável.

Querido Brasil, Carrego você como quem guarda uma fotografia antiga na carteira, às vezes esquecida no fundo, às vezes tirada às pressas para matar a saudade. Você está nas palavras que me escapam no meio de outra língua, no sotaque que resiste, no cheirinho de comida caseira presente em minha cozinha, nas músicas que me acompanham na solitude.

Acolher, além de abrigar ou proteger, é sustentar um gesto. É sustentar uma escuta viva, atenta, ativa e  implicada. É nomear um espaço, e se não houver, escavá-lo, descobri-lo, inventá-lo. 

"Psicanálise com sotaque, corpo e cultura" é o jeito que encontramos de dizer que aqui a escuta contempla o lugar de onde você veio, as marcas que carrega e a linguagem com que aprendeu a se narrar e a se calar. Uma clínica que se posiciona com delicadeza e que tem uma aposta ética: fazer da psicanálise um lugar possível de fala para quem tantas vezes foi silenciado.

O imigrante é um ser dividido, suspenso entre mundos, línguas e afetos. É um viajante que transita entre culturas, carregando consigo a bagagem da própria história e do mundo do outro. Algumas vezes se aproxima, outras se distancia, em um movimento constante de busca por um lugar que seja seu.

No final de cada ciclo, especialmente ao final de um ano, muitas vezes somos convocados a uma reflexão sobre os momentos que vivemos.

A frase “minha amiga se formou”, aqui na Argentina, ganha um sentido diferente. Sabemos que quando a migração acontece os panoramas mudam...

Quatro anos de caminhada compartilhada, de escuta atenta e de palavras que se entrelaçam nas histórias que acolhemos. No espaço que criamos,

O filme Divertida Mente aborda, de maneira lúdica, a importância e a função das emoções humanas. Qual espaço temos dado para a nostalgia?

Outro dia escrevi para uma amiga que é de minha terra natal. A gente se conhece faz tempo. Tento calcular há quantos anos nos conhecemos

A revalidação é solicitada, somente, através de universidades nacionais argentinas. Então, deixamos aqui o passo a passo na UNLP.

A escrita pode ser lida como uma das formas de exercitar a subjetividade, dar voz a alteridade que nos habita. Pensando nisso, a seguinte en

Muita gente não sabe, mas o título de graduação de um país não vale automaticamente em outro. É preciso muitas vezes fazer um trâmite

No processo de formação, aprendemos que é preciso respeitar o tripé da psicanálise: o estudo da teoria, a análise pessoal e a supervisão

Para iniciar esse encontro, gostaríamos de agradecer imensamente ao chef Roberto Menezes Mathias, mais conhecido como Robertinho, que reside

Lacan afirma que "só nos enlutamos por alguém de quem possamos dizer a nós mesmos: Eu era sua falta" (Lacan, 1962/1963, p. 157). Ser a falta